O conceito de ética teve origem na Grécia antiga, vem da palavra grega “ethos”, podendo ser traduzido ao português como “morada” ou “costume”. Segundo Aristóteles, o grande sistematizador grego, a ética “é uma ‘ciência’ prática indispensável ao cidadão ateniense para conviver em sociedade”. Atualmente, na pós-modernidade, a significação da palavra ética ganha diversas conceituações, sendo que comunalmente é relacionada às atitudes que devemos ter tanto em relação aos outros (o que não inclui somente seres humanos, mas também o mundo), quanto a nós mesmos.
Infelizmente a cultura brasileira, estimulada pelo capitalismo, tem se intensificado em um processo de individualização, ao qual a máxima “cada um por si e Deus por todos” torna-se uma verdade absoluta e transcendental, cujo fim torna-se pragmático e utilitário. Podemos observar na lei de Gerson (levar vantagem em tudo) o maior exemplo desta jocosa premissa.
Para grande parte do povo brasileiro, jogar as responsabilidades aos governantes é muito mais cômodo, o que os expurga de uma autêntica autonomia ética. Este processo de expurgação da responsabilidade, por sua vez, possibilita a parafernália política que assistimos diariamente, tornando boa parcela da população apática, conformada e inócua.
O sociólogo francês Jean Baudrillard, em seu livro intitulado “A sombra das maiorias silenciosas” comparou o social, ostentado por simulacros consumistas, a um buraco negro que suga e destrói qualquer ideal, o que solidifica qualquer mudança no paradigma ideológico. Tais pensamentos fazem jus a nossa realidade social, onde as massas se mobilizam em torno do time do coração e da protagonista da novela global, enquanto as disparidades sociais e as “ímpias” diretrizes políticas de nossos governantes vão por água abaixo.
Diante de problemas abissais, como podemos melhorar a idiossincrasia ética do povo brasileiro? È bom evidenciar que o Brasil não sairá do lugar enquanto não houverem “micro-revoluções”, ou seja, os indivíduos se conscientizarem de que co-existir com o outro é também tornar-se responsável por ele. Idéia que nos faz resgatar a ética humanista elaborada pro Jean Paul Sartre; “Ao escolher por mim, escolho pela humanidade”, ou seja, minhas ações não estão restritas ao meu eu, mas a todos que convivo. Pode-se concluir que uma maneira de sanar o abismo ético tupiniquim, é mostrar as pessoas que as minhas escolhas não circunscrevem somente a minha pessoa, mas também ao andarilho da esquina, as crianças sem escola do Maranhão, aos idosos ribeirinhos...
* Não gostei deste texto, utilizei ele com o fim de conseguir uma boa nota no ENEM, pelo jeito surtiu resultado, pois tirei a pontuação máxima (1000), acho que não era pra tanto e a pinga que tomei antes da prova me fez bem ;)
Infelizmente a cultura brasileira, estimulada pelo capitalismo, tem se intensificado em um processo de individualização, ao qual a máxima “cada um por si e Deus por todos” torna-se uma verdade absoluta e transcendental, cujo fim torna-se pragmático e utilitário. Podemos observar na lei de Gerson (levar vantagem em tudo) o maior exemplo desta jocosa premissa.
Para grande parte do povo brasileiro, jogar as responsabilidades aos governantes é muito mais cômodo, o que os expurga de uma autêntica autonomia ética. Este processo de expurgação da responsabilidade, por sua vez, possibilita a parafernália política que assistimos diariamente, tornando boa parcela da população apática, conformada e inócua.
O sociólogo francês Jean Baudrillard, em seu livro intitulado “A sombra das maiorias silenciosas” comparou o social, ostentado por simulacros consumistas, a um buraco negro que suga e destrói qualquer ideal, o que solidifica qualquer mudança no paradigma ideológico. Tais pensamentos fazem jus a nossa realidade social, onde as massas se mobilizam em torno do time do coração e da protagonista da novela global, enquanto as disparidades sociais e as “ímpias” diretrizes políticas de nossos governantes vão por água abaixo.
Diante de problemas abissais, como podemos melhorar a idiossincrasia ética do povo brasileiro? È bom evidenciar que o Brasil não sairá do lugar enquanto não houverem “micro-revoluções”, ou seja, os indivíduos se conscientizarem de que co-existir com o outro é também tornar-se responsável por ele. Idéia que nos faz resgatar a ética humanista elaborada pro Jean Paul Sartre; “Ao escolher por mim, escolho pela humanidade”, ou seja, minhas ações não estão restritas ao meu eu, mas a todos que convivo. Pode-se concluir que uma maneira de sanar o abismo ético tupiniquim, é mostrar as pessoas que as minhas escolhas não circunscrevem somente a minha pessoa, mas também ao andarilho da esquina, as crianças sem escola do Maranhão, aos idosos ribeirinhos...
* Não gostei deste texto, utilizei ele com o fim de conseguir uma boa nota no ENEM, pelo jeito surtiu resultado, pois tirei a pontuação máxima (1000), acho que não era pra tanto e a pinga que tomei antes da prova me fez bem ;)
13 comentários:
Você pôs isso em 30 linhas? Aham, tá bom.
Mais parece que você usou um dicionário de sinônimos para embelezar a redação com palavras difíceis.
Em um vestibular comum escrever o primeiro parágrafo inteiro com a definição de ética não tem valor nenhum, já que é apenas um "embromation".
A-E-I-O-U
Depois que você lê autores de um nível complicado (Heidegger, Deleuze, Baudrillard, Kant e etc.) e rala pra entender é natural que você assimile algumas palavras que não são tão comuns. Enquanto a "embromation", como vou falar de algo se nem posso significá-lo, ou seja, um ser simplesmente dado...
E outra: Meu objetivo com esta redação era pragmático e pelo jeito consegui o que eu queria, e o resto... que se dane!
Definir algo antes de falar sobre ele é um princípio acadêmico básico. Importante em qualquer texto, para que o leitor saiba sore o que você está falando, especialmente em filosofia, para que fique claro a linha filosófica que você utilizará ou criticará.
Texto que eu faria pro ENEM
sabe o que é engraçado? tempos atrás todo mundo queria liberdade. hoje queremos mais ética, mais leis para nos proteger um dos outros. e daí que o povo assisti novela e coça o saco o dia inteiro, sem ligar para quem está sentado ao seu lado? Liberdade é ser escravo das suas próprias vontades. Se você não gosta do que vê, se isole ou se mate. Porque o mundo quer satisfazer suas vontades, o povo faz uso apenas das ferramentas que possui ou que pode possuir. Coisas além deles não lhes interessam. Por isso a ética não existe mais. FIM.
eu teria um 1000 tbm n
guardar 10 ou 15 reais para comprar um livro em bom estado no sebo da esquina ou gastar em birita e ir para o estádio assistir jogo. Gastar em ferraris e tacos de golfe e cruzeiros mas nunca leu um livro na vida por vontade própria. Esse é um dilema inexistente para o povo, que tem o que necessita ter, por ser o povo.
Acho que ninguem mais escreveu algo assim.
Me perdi em algumas partes, por conta do vocabulário e citações, mesmo assim, gostei.
Sartre tinha um estilo bastante elegante, mas acho mais ainda o modo como foi dito por Ortega y Gasset: "Eu sou e minhas circunstâncias; se não salvo a elas, não me salvo também eu".
Abraço!
Paulo Coelho, recordista brasileiro e mundial em vendas de livros, não é bem aceito pelos seus companheiros de farda da (ABL),pelo simples e arrogante motivo de não pertencer ao nicho acadêmico literariamente hermético.
Ou seja, ser e dizer o simples, mesmo que recôndito e profundo, não serve como referência literária. Humm!
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