Aproveitando a sugestão do Alexo, iniciarei uma série de posts para tratar de algumas questões dentro do ateísmo. Não procurarei fazer uma apologia direta ao ateísmo, apesar de que sua defesa certamente aparecerá nas entrelinhas, visto que sou atéia e não há imparcialidade em nada do que fazemos.
Nós próximos posts tratarei de questões como: verdade e conhecimento, fênomeno religioso, fé, idéia de deus, ciência e ateísmo. Não necessariamente nessa mesma ordem.
Para começar, gostaria primeiro de dar uma conceituação de duas diferentes formas de ateísmo. Entendendo que, por definição, ateu é aquele que não acredita em qualquer tipo de divindade, dividisse-os em dois grupos:
Ateu Agnóstico: Não acredita na possibilidade de conhecer qualquer tipo de divindade, nenhum tipo de prova contundente a favor ou contra e, portanto, toma como pressuposto que deuses muito provavelmente não existem. Não há qualquer sustentação de certezas. Seria o que John Stuart-Mill definiu como "ateísmo fraco".
Ateu Gnóstico: Acredita que não há qualquer tipo de divindade, e que esse é um fato absolutamente cognoscível, normalmente pelas hard sciences (física, biologia e química) e também pelas soft sciences (filosofia, psicologia, sociologia, antropologia, etc). Há a certeza de que não exista qualquer tipo de deuses. É o que John Stuart-Mill definou como "ateísmo forte".
Pode ser um pouco complicado entender essas diferenças, mas uma frase pode ajudar a esclarecer os conceitos: ausência de crença (ateu agnóstico) não é crença de ausência (ateu gnóstico). Ateísmo e agnosticismo também não são termos excludentes, visto que o segundo está ligado à questão do conhecimento, e não necessariamente religiosa.
Assim, logo de início, vemos que não há um padrão de ateu, principalmente porque não existem dogmas dentro do ateísmo fora, é claro, a descrença na divindade, e a grande maioria alcança sua descrença de forma autônoma, sem imposições alheias. Por isso mesmo não quero fazer apologias, visto que não sou porta voz de nada além de mim mesma. Procurarei apenas levantar algumas questões que cerceiam o ateísmo, com as quais, inclusive, eu me debati durante muito tempo e que continuo refletindo sempre que posso.
Antes de ir, um vídeo pra vocês verem:
Nós próximos posts tratarei de questões como: verdade e conhecimento, fênomeno religioso, fé, idéia de deus, ciência e ateísmo. Não necessariamente nessa mesma ordem.
Para começar, gostaria primeiro de dar uma conceituação de duas diferentes formas de ateísmo. Entendendo que, por definição, ateu é aquele que não acredita em qualquer tipo de divindade, dividisse-os em dois grupos:
Ateu Agnóstico: Não acredita na possibilidade de conhecer qualquer tipo de divindade, nenhum tipo de prova contundente a favor ou contra e, portanto, toma como pressuposto que deuses muito provavelmente não existem. Não há qualquer sustentação de certezas. Seria o que John Stuart-Mill definiu como "ateísmo fraco".
Ateu Gnóstico: Acredita que não há qualquer tipo de divindade, e que esse é um fato absolutamente cognoscível, normalmente pelas hard sciences (física, biologia e química) e também pelas soft sciences (filosofia, psicologia, sociologia, antropologia, etc). Há a certeza de que não exista qualquer tipo de deuses. É o que John Stuart-Mill definou como "ateísmo forte".
Pode ser um pouco complicado entender essas diferenças, mas uma frase pode ajudar a esclarecer os conceitos: ausência de crença (ateu agnóstico) não é crença de ausência (ateu gnóstico). Ateísmo e agnosticismo também não são termos excludentes, visto que o segundo está ligado à questão do conhecimento, e não necessariamente religiosa.
Assim, logo de início, vemos que não há um padrão de ateu, principalmente porque não existem dogmas dentro do ateísmo fora, é claro, a descrença na divindade, e a grande maioria alcança sua descrença de forma autônoma, sem imposições alheias. Por isso mesmo não quero fazer apologias, visto que não sou porta voz de nada além de mim mesma. Procurarei apenas levantar algumas questões que cerceiam o ateísmo, com as quais, inclusive, eu me debati durante muito tempo e que continuo refletindo sempre que posso.
Antes de ir, um vídeo pra vocês verem:
3 comentários:
Adorei!
Olá Aline...
Gostei do texto e adorei o vídeo, sobretudo gosto muito do que vocês escrevem...
No entanto o assunto crer da Deidade ou não é complexo.
Baseado neste video que ao que se propõe é coerente. Afinal as escrituras "sagradas" são contraditórias de fato e os fiéis não querem perceber isso.
Mas não posso duvidar da existência de uma força Criadora / promotora e mantenedora do Universo. Talvez porque tenho minhas experiências particulares. Entretanto digo que Deus existe, porém quando nos criou e nos deu o livre arbítrio, encerrou assim sua influência sobre nós.
A ideia de interferência na vida humana que é incômoda e naturalmente contraditória.
Abraços
Espetacular.
Postar um comentário