E dando uma olhada nas notícias do dia, me deparo com uma imagem que ratifica tudo aquilo que eu disse sobre o messianismo político. A foto foi feita durante um ato em memória do primeiro-ministro israelense e prêmio Nobel da Paz em 1994 Yitzhak Rabin (aquele que apertou a mão de Yasser Arafat na presença de Bill Clinton), assassinado em 1995 pelo estudante judeu Yigal Amir, contrário às negociações de paz com os palestinos.
Prestem atenção nos dois cartazes na frente. Dizem: "Obama, faça a paz agora". Obama, faça a paz agora? Mas que merda é essa? Porque não "Obama, nos ajude a conseguir alcançar a paz"? Ou "Vamos todos nos esforçar de todas as formas possíveis para alcançar a paz"? Mas não! Mais uma fez, transferimos a nossa responsabilidade para alguma outra pessoa - ou, nesse caso, o "redentor" das misérias contemporâneas. Nunca assumimos nosso papel na vida e na sociedade, e é exatamente por isso que somos todos manipulados e alienados por aqueles que conhecem o jogo e formulam suas regras.
Como diz aquela música do Bad Religion: "Change of ideias, change of ideas, what we needs now is a change of ideas".
Prestem atenção nos dois cartazes na frente. Dizem: "Obama, faça a paz agora". Obama, faça a paz agora? Mas que merda é essa? Porque não "Obama, nos ajude a conseguir alcançar a paz"? Ou "Vamos todos nos esforçar de todas as formas possíveis para alcançar a paz"? Mas não! Mais uma fez, transferimos a nossa responsabilidade para alguma outra pessoa - ou, nesse caso, o "redentor" das misérias contemporâneas. Nunca assumimos nosso papel na vida e na sociedade, e é exatamente por isso que somos todos manipulados e alienados por aqueles que conhecem o jogo e formulam suas regras.
Como diz aquela música do Bad Religion: "Change of ideias, change of ideas, what we needs now is a change of ideas".
Aline Silva
risível
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