Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!”
Titãs, Televisão
Hoje a educação tem vários adversários que a impedem de atingir sua plenitude, porém um dos principais é a ideologia consumista imposta principalmente pelos meios de telecomunicação.
Tais ideologias camuflam idéias pragmáticas e consumistas, que caem “como luva” na cabeça da maior parte das pessoas. Vivemos em tempos onde a grande massa é alienada e propensa a uma razão instrumental que tem como objetivo o lucro de alguns e a consumação desenfreada da maior parte.
Desses meios pelos quais se propagam à ideologia dita, a televisão ganha ênfase, pois ela é o meio de telecomunicação mais utilizado e de fácil acesso, tal meio traz implícitas idéias que estimulam a agressividade, a sexualidade (principalmente em jovens), o consumismo e a ignorância.
Grande parte do público por sua vez, se identifica e sofre influencia pelos signos transmitidos diariamente que trazem a idéia de uma “pseudofelicidade” onde só é feliz aquele que consome ou que leva uma vida no padrão imposto pela mídia. Um exemplo imanente são as novelas que fazem com que o jovem implante em sua cabeça, que ser feliz é ter uma vida semelhante ao galã ou a triz da novela das oito, se desligando da realidade e vivendo guiado por uma ilusão.
Porém não podemos dizer que a televisão só propaga coisas ruins, podemos analisar programas úteis que fazem com que o telespectador cresça intelectualmente. Por sua vez estes programas estão comedidos pela idéia utilitarista, o programa que não tem IBOPE não dura muito tempo, e como a grande massa não procura intelectualismo, tais programas estão fadados ao fracasso (não transmissão) ou ao sensacionalismo (que pode deturpar notícias).
Fazendo uma análise filosófica, podemos concluir que a maior parte das pessoas vê na televisão uma válvula de escape para uma vida sofrida onde a pessoa quer fugir dessa realidade, essa fuga na maioria das vezes recorre à vida ilusória proposta pelas novelas e não a um programa que traz uma indagação racional da realidade.
Destaco esse apenas como um dos motivos que barra as pessoas de obterem um senso crítico da realidade (pilar fundamental na educação contemporânea). Por isso tenho uma concepção pessimista sobre o futuro, pois a alienação só terminará quando as pessoas saírem desse mundo idealista e encararem o mundo imanente, olhando a cima das ideologias vigentes e percebendo o que separar a ilusão da realidade.
Felipe Camargo
2° ano de Filosofia da USC.
E-mail: felipe_bleh @yahoo.com.br
Tais ideologias camuflam idéias pragmáticas e consumistas, que caem “como luva” na cabeça da maior parte das pessoas. Vivemos em tempos onde a grande massa é alienada e propensa a uma razão instrumental que tem como objetivo o lucro de alguns e a consumação desenfreada da maior parte.
Desses meios pelos quais se propagam à ideologia dita, a televisão ganha ênfase, pois ela é o meio de telecomunicação mais utilizado e de fácil acesso, tal meio traz implícitas idéias que estimulam a agressividade, a sexualidade (principalmente em jovens), o consumismo e a ignorância.
Grande parte do público por sua vez, se identifica e sofre influencia pelos signos transmitidos diariamente que trazem a idéia de uma “pseudofelicidade” onde só é feliz aquele que consome ou que leva uma vida no padrão imposto pela mídia. Um exemplo imanente são as novelas que fazem com que o jovem implante em sua cabeça, que ser feliz é ter uma vida semelhante ao galã ou a triz da novela das oito, se desligando da realidade e vivendo guiado por uma ilusão.
Porém não podemos dizer que a televisão só propaga coisas ruins, podemos analisar programas úteis que fazem com que o telespectador cresça intelectualmente. Por sua vez estes programas estão comedidos pela idéia utilitarista, o programa que não tem IBOPE não dura muito tempo, e como a grande massa não procura intelectualismo, tais programas estão fadados ao fracasso (não transmissão) ou ao sensacionalismo (que pode deturpar notícias).
Fazendo uma análise filosófica, podemos concluir que a maior parte das pessoas vê na televisão uma válvula de escape para uma vida sofrida onde a pessoa quer fugir dessa realidade, essa fuga na maioria das vezes recorre à vida ilusória proposta pelas novelas e não a um programa que traz uma indagação racional da realidade.
Destaco esse apenas como um dos motivos que barra as pessoas de obterem um senso crítico da realidade (pilar fundamental na educação contemporânea). Por isso tenho uma concepção pessimista sobre o futuro, pois a alienação só terminará quando as pessoas saírem desse mundo idealista e encararem o mundo imanente, olhando a cima das ideologias vigentes e percebendo o que separar a ilusão da realidade.
Felipe Camargo
2° ano de Filosofia da USC.
E-mail: felipe_bleh @yahoo.com.br
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